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"Não é possível dialogar com aqueles que protagonizaram a rebelião”

José María Aznar mostrou-se intransigente com o processo independentista na Catalunha e considerou que não é possível estabelecer diálogo com "aqueles protagonizaram a rebelião” e que pretendem "destruir a constituição".

"Não é possível dialogar com aqueles que protagonizaram a rebelião”
Notícias ao Minuto

17:04 - 05/04/18 por Pedro Bastos Reis

Mundo Catalunha

O ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar teceu fortes críticas aos partidos e movimentos independentistas da Catalunha, considerando que a região necessita do “remédio da lei” e que não se pode esperar “boa fé” no diálogo.

Numa conferência em Valência, o agora presidente da Fundação para a Análise e de Estudos Sociais (FAES), citado pelo La Vanguardia, afirmou que “não é possível dialogar com aqueles que protagonizaram a rebelião” e que, por isso, nas suas palavras, impôr a lei é a única solução para o futuro da região.

Para o ex-presidente, “o nacionalismo atirou borda fora os esforços de décadas de desenvolvimento de autogoverno e de intervenção na política nacional”. Para além disso, acrescenta, "o nacionalismo está a atuar como catalisador de uma estratégia de desestabilização para destruir a constituição". Por isso, diz, “o jogo mudou na Catalunha e no resto de Espanha, pelo que quem o ignorar vai chocar contra uma realidade muito sólida”

Assim, continuou, “não há lugar para esperar boa fé nos apelos ao diálogo” pois “a Catalunha necessita do remédio da lei e do estímulo de uma alternativa política ampla frente ao independentismo”.

Sem governo desde dezembro de 2017, altura em que a região foi a eleições, o prazo começa a apertar para que os deputados catalães escolham um novo executivo. Se não houver governo até dia 22 de maio, os catalães terão de ir novamente às urnas.

Com Carles Puigdemont preso, aguardando a decisão da justiça alemã – que deverá passar pela extradição -, Jordi Turull fez saber, esta quinta-feira, que desiste de avançar para a liderança da Generalitat, abrindo, novamente, caminho a Jordi Sànchez, “número dois” de Puigdemont, que recuou e admite agora avançar para a votação de investidura, isto depois de a ter falhado pela primeira vez por impedimento do tribunal constitucional, que o impediu de sair da prisão para marcar presença no parlamento catalão. 

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