A curiosa passagem da Bíblia que Redmayne leu no funeral de Hawking
Eddie Redmayne foi um dos convidados do funeral de Stephen Hawking, que decorreu no passado sábado. O ator interpretou o papel de Hawking no filme sobre a vida do físico britânico.
© Reuters
Mundo Reino Unido
Eddie Redmayne marcou presença nas cerimónias fúnebres de Stephen Hawking, que tiveram lugar no passado sábado, 31 de março, em Cambridge, leste de Inglaterra, e a leitura que escolheu fazer chamou a atenção da imprensa.
Eddie foi uma das centenas de pessoas a prestar uma última homenagem ao génio matemático, que morreu dia 14 de março aos 76 anos.
O ator de 36 anos de idade fez uma leitura durante a cerimónia e escolheu uma passagem curiosa da Bíblia.
Recorde-se que Hawking era um ateu convicto e as suas exéquias decorreram em privado na igreja de St. Mary the Great, na Universidade de Cambridge, muito perto do local onde o cientista trabalhou durante mais de 50 anos.
A passagem escolhida pertence ao livro de Eclesiastes e versa sobre o Tempo, uma das áreas mais estudadas pelo cientista. Pode ler um excerto abaixo:
“Para tudo há um momento determinado; Há um tempo para toda atividade debaixo dos céus: Tempo para nascer e tempo para morrer; Tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou; Tempo para matar e tempo para curar; Tempo para derrubar e tempo para construir; Tempo para chorar e tempo para rir; Tempo para fazer luto e tempo para dançar; Tempo para deitar fora pedras e tempo para juntar pedras; Tempo para abraçar e tempo para evitar abraços; Tempo para procurar e tempo para perder; Tempo para preservar e tempo para dar por perdido; Tempo para rasgar e tempo para costurar; Tempo para fazer silêncio e tempo para falar; Tempo para amar e tempo para odiar; Tempo para guerra e tempo para paz”.
O ator britânico, sublinhe-se, desempenhou o papel do génio matemático, mostrando as décadas de degeneração física por causa da doença - Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - que foi diagnosticada ao cientista aos 21 anos. Eddie considerou que o cientista foi o homem mais divertido que conheceu, numa homenagem que lhe prestou através da internet, pouco após a sua morte.
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