Reclusa que vigiava Ana Julia pediu para ser afastada da dominicana
Ana Julia Quezada está detida desde o passado dia 11 de março, data em que foi intercetada pela polícia espanhola a mudar o corpo do menino Gabriel Cruz de sítio. Foi levada para a prisão de Acebuche quatro dias depois e lá permanece.
© Reprodução Twitter
Mundo Espanha
Desde que Ana Julia Quezada foi levada para a prisão de Acebuche, na província de Almería, que é acompanhada por uma 'companheira' na cela, para evitar que se magoe a si mesma, algo comum em casos deste género.
Mas a prisioneira que era sua colega de cela, indicou o La Vanguardia, renunciou ao pedido dos responsáveis prisionais para continuar a vigiá-la por terem sido publicados na imprensa dados que a podem identificar.
Para contornar esta situação, as autoridades decidiram estabelecer turnos entre as reclusas para dormir com Ana Julia e zelar pela sua segurança.
A estadia de dominicana de 43 anos de idade naquele estabelecimento prisional, porém, não é fácil desde o seu ingresso, a 15 de março.
A publicação refere que a reclusa não foi bem recebida, logo no primeiro dia, tendo as suas companheiras pintado peixinhos nas paredes, em honra de ‘pescaíto’, o nome carinhoso com que os pais tratavam Gabriel.
Recorde-se que Ana Julia é a principal suspeita da morte do menino de oito anos, desaparecido no dia 27 de fevereiro em Las Hortichuelas, uma localidade no município de Níjar (província de Almería). A mulher, namorada do pai de Gabriel, foi intercetada pela polícia no dia 11 de março com o cadáver no menino no porta-bagagens do carro, um momento que a própria polícia descreveu como fraturante.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com