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A marcha pela vida deles encheu as ruas dos EUA mas não só

Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas das cidades norte-americanas para exigirem maior controlo das armas.

A marcha pela vida deles encheu as ruas dos EUA mas não só
Notícias ao Minuto

19:57 - 24/03/18 por Fábio Nunes

Mundo Protestos

Estudantes, ativistas e professores estão a encher as ruas dos Estados Unidos num protesto contra a falta de uma legislação mais rigorosa de controlo de armas. Centenas de milhares de pessoas juntaram-se à iniciativa March For Our Lives, criada depois do massacre na escola de Parkland, na Florida, no passado dia 14 de fevereiro.

Um tiroteio que se revelou diferente dos outros. Os alunos da escola Marjory Stoneman Douglas protestaram nos dias seguintes, mas ao contrário do que aconteceu em tantos outros casos destes, não baixaram os braços e continuaram a protestar e a exigir um maior controlo na circulação das armas.

No principal protesto que está a decorrer em Washington DC vários jovens exibiram cartazes com frases que têm como alvo a National Rifle Association. O protesto contou com uma presença especial. A neta de Martin Luther King Jr. lembrou as palavras do avô.

“Eu tenho um sonho de que já chega e de que este deveria ser um mundo livre de armas”, disse Yolanda Renee King, ao lado de Jaclyn Corin, uma das estudantes da escola de Parkland.

No entanto, um dos discursos mais aguardados foi o de Emma Gonzalez, a estudante de Parkland e ativista, que se tornou um símbolo deste protesto. Num discurso que durou o mesmo tempo que o tiroteio, Emma apelou à mudança a "todos os que foram tocados pelo aperto frio da violência com armas".

Em Nova Iorque, outra das sobrevivente do massacre na escola da Florida, Megan Bonner, voltou a insistir numa ideia que tem sido muito repetida desde o tiroteio. “Os adultos falharam-nos”, afirmou.

Quem marcou presença neste protesto foi o ex-Beatle, Paul McCartney, que lembrou a morte de John Lennon. “Um dos meus melhores amigos morreu aqui perto devido à violência com armas, por isso isto é importante para mim”, disse à CNN

Mas o protesto não está a decorrer só nos Estados Unidos. Tornou-se global. Em Londres, Copenhaga, Madrid, Tóquio, Roma, Paris e em muitas outras cidades no mundo, milhares de pessoas uniram-se ao apelo dos estudantes norte-americanos para que tragédias provocadas pela falta de controlo na circulação armas não se repita.

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