Mais de 50 mortos na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, desde setembro

Cinquenta e uma pessoas, entre as quais suspeitos de crimes, polícias e uma turista, morreram na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, desde setembro passado até hoje, segundo um balanço hoje feito pela Polícia Militar daquele estado brasileiro.

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Lusa
24/03/2018 17:31 ‧ 24/03/2018 por Lusa

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Pelo menos sete pessoas morreram hoje em confrontos entre polícias e alegados traficantes de droga na Rocinha, localizada junto aos bairros turísticos de Ipanema e do Leblon.

Num comunicado oficial publicado no seu 'site' após os desacatos, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro indica que as mortes de hoje se enquadram num total de 51 desde o arranque da ação desta força de segurança no local, 48 das quais de suspeitos de crimes, duas de polícias e uma de uma turista espanhola.

Esta atuação da Polícia Militar começou em 18 de setembro passado e, até às 11:20 de hoje (hora do Rio de Janeiro, 14:20 em Lisboa), registou também um total de 19 feridos, dos quais 11 são moradores e oito polícias.

Houve ainda 105 presos, 22 detenções de menores e várias apreensões, entre as quais de artefactos explosivos (69), pistolas (66), espingardas (38) e de duas toneladas de droga.

O incidente de hoje começou quando um grupo de agentes, que patrulhava a zona, foi atacado a tiro por presumíveis traficantes de droga.

"Após o fim dos disparos, sete criminosos feridos foram socorridos no hospital municipal Miguel Couto, onde vieram a falecer", informa aquela força de segurança no comunicado.

Após os confrontos, o cerco policial voltou a ser reforçado, nomeadamente via área, adianta a Polícia Militar.

Desde o final dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro tem sofrido um agravamento da violência, situação que piorou devido à crise económica. Por essa razão, as autoridades também ficaram com dificuldades em manter equipamentos de segurança e em pagar os salários dos agentes.

Mais recentemente, no final de fevereiro deste ano, o Presidente brasileiro, Michel Temer, assinou um decreto que passou a segurança pública do Estado para as mãos do Exército, dando origem a uma intervenção federal no Rio de Janeiro.

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