Homem detido na China por gozar com a polícia nas redes sociais
Um homem foi detido na China por fazer piadas sobre a polícia num grupo do serviço de mensagens instantâneas chinês Wechat, segundo a imprensa local, ilustrando a crescente monitorização das autoridades chinesas sobre o ciberespaço.
© Reuters
Mundo Insólito
O homem, identificado como Ding e de 39 anos, terá alterado partes de uma conhecida canção chinesa com insultos à polícia de trânsito local e partilhado com amigos através da aplicação chinesa Wechat.
Ding foi mais tarde detido por um período indefinido, segundo a publicação chinesa sixth tone.
No ano passado, a Administração do Ciberespaço da China publicou novos regulamentos, que proíbem a difusão de rumores ou insultos nas redes sociais.
O regulamento estipula também que as empresas do setor devem verificar as identidades reais dos membros em grupos de conversação no espaço 'online'.
Várias pessoas foram, entretanto, detidas ou condenadas à prisão no país por comentários em grupos ou conversas privadas no Wechat, sob a acusação de "causar distúrbios" ou "usar ilegalmente informação e a Internet".
Num dos casos mais conhecidos, um homem foi condenado a dois anos de prisão por "perturbar as ordens administrativas para a atividade religiosa", depois de ter ensinado o Alcorão a amigos e familiares através do Wechat.
Aquela 'app' - equivalente chinês à aplicação para mensagens de texto e voz WhatsApp - atingiu em fevereiro passado 1.000 milhões de perfis de utilizador, enquanto o Weibo - semelhante à rede de mensagens instantâneas Twitter - tem cerca de 200 milhões.
A China censura redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram, ou o serviço de mensagens Whatsapp.
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