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© Getty Images
Mundo Eleições
As assembleias de voto fecharam hoje, em Moscovo, e nas grandes cidades da Rússia, onde Vladimir Putin se prepara para ser reeleito numas eleições presidenciais que convocam mais de 107 milhões de eleitores.
As eleições russas estão também a ser marcadas por acusações de fraude pela oposição.
As primeiras sondagens foram conhecidas às 18h00 de hoje, hora do fecho no enclave russo de Kaliningrado, e apontam para a vitória de Putin, com 73% a 77% dos votos.
O Presidente russo, de 65 anos, há mais de 18 no poder, deverá conquistar um quarto mandato, até 2024, mas a oposição lançou acusações de que a participação nas urnas foi aumentada através de fraudes.
A meio da tarde, a afluência às urnas atingia os 59,5% segundo a Comissão Eleitoral, um pouco mais elevada do que em 2012, quando Vladimir Putin regressou ao Kremlin.
Afastado da eleição devido a uma condenação judiciária, o principal opositor, Alexeï Navalny, acusou o Kremlin de insuflar a mobilização através de fraudes nas urnas e transporte maciço de eleitores.
A Organização Não Governamental Golos, especializada na supervisão de eleições, escreveu no seu sítio ´online´ que às 17h00 foram contabilizadas 2.472 irregularidades, como votos múltiplos, ou entraves ao trabalho dos observadores.
A presidente da Comissão Eleitoral, Ella Pamfilova, estimou, no entanto, que "não houve assim tantas irregularidades", enquanto a equipa de Putin contou 200.
Nas últimas sondagens, Putin obtém 70% dos votos, enquanto o seu principal oponente, candidato comunista Pavel Groudinine, deverá receber 7%, e em terceiro lugar o ultranacionalista Vladimir Jirinovski, com 5%, à frente da jornalista liberal Ksénia Sobtchak, com 01 a 02%.
A última semana de campanha foi marcada pela tensão entre Moscovo e o Ocidente, devido ao envenenamento, em Inglaterra, do ex-agente duplo russo Sergueï Skripal, e a sua filha.
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