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Ministro britânico considera "inúteis" medidas russas contra Londres

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, considerou hoje "inúteis" as medidas de retaliação de Moscovo contra o Reino Unido no caso do envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal, ao assinar um artigo no "The Sun on Sunday".

Ministro britânico considera "inúteis" medidas russas contra Londres
Notícias ao Minuto

10:53 - 18/03/18 por Lusa

Mundo Skripal

"Estas medidas inúteis apenas castigam os cidadãos russos, privando-os de oportunidades inofensivas de aprender inglês e de pedir vistos para o Reino Unido", defendeu o chefe da diplomacia do Reino Unido, reagindo à expulsão de 23 diplomatas britânicos da Rússia, dias após Londres ter feito o mesmo a outros tantos russos.

Para Johnson, a Rússia está, hoje, "só e isolada" no meio deste conflito político-diplomático, acrescentando que a diferença entre o Reino Unido e o país presidido por Vladimir Putin passa pelo facto de Londres ter "amigos em todo o mundo".

"E Putin não", frisou.

Entre as medidas decretadas sábado pelo Kremlin figuram a expulsão de 23 diplomatas britânicos -- na sequência de idêntica ação tomada por Londres na passada quarta-feira -, bem como o encerramento do British Council (instituição destinada a promover as relações culturais bilaterais) e a retirada da autorização da abertura do consulado geral britânico em São Petersburgo.

Numa outra entrevista publicada também hoje no semanário britânico The Mail on Sunday, o embaixador da Rússia no Reino Unido, Alexander Yakovenko, acusa a primeira-ministra britânica, Theresa May, de usar a crise entre os dois países para melhorar a sua imagem, "a expensas das relações com Moscovo".

"No caso de serem aprovadas mais ações hostis contra a Rússia, o lado russo reserva-se o direito de adotar mais medidas de represália. Foi isso mesmo que foi comunicado sábado ao embaixador britânico em Londres", disse.

O diplomara russo pediu que se mantenha o "bom senso", numa advertência aos perigos de uma escalada da tensão entre os dois países.

"Esta disputa está a subir de tom de forma perigosa", alertou.

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