Balas que mataram Marielle eram de lote da Polícia Federal
Ativista e vereadora foi assassinada na última quarta-feira. Perícia apurou que as munições que a mataram faziam parte um lote vendido, em 2006, à Polícia Federal de Brasília.
© Reprodução/PSOL 50
Mundo Brasil
A munição utilizada no tiroteio que matou a ativista e vereadora Marielle Franco, assassinada na noite da passada quarta-feira, pertence a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.
Segundo a Globo, os lotes de munição de UZZ 18 foram vendidos pela empresa CBC no dia 29 de de dezembro de 2006, com as notas fiscais 220-821 e 220-822. Este lote corresponde com as balas encontradas no local onde a vereadora do PSOL foi assassinada.
As autoridades brasileiras chegaram a esta conclusão após a perícia realizada. A Polícia Civil e a Polícia Federal já anunciaram que vão iniciar um trabalho de investigação conjunto relativamente a este caso.
Marielle Franco, de 38 anos, foi assassinada na noite de quarta-feira, juntamente com o seu motorista Anderson Pedro Gomes.
Conhecida pelo seu ativismo na defesa dos direitos humanos, a vereadora – quinta mais votada em 2016 -, natural da favela da Maré, bateu-se ao longo da vida pelos direitos das camadas mais desfavorecidas da sociedade brasileira. Foi também uma voz ativa na luta da comunidade negra e LGBT, que tem denunciado a violência policial no Rio de Janeiro.
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