Mulher acusada de abortar saiu da prisão 15 anos depois
O aborto, em qualquer circunstância, é considerado crime em El Salvador. Maira Figueroa sofreu um parto prematuro, o que não a impediu de ser condenada a 30 anos de prisão. Cumpriu metade da pena e saiu em liberdade na passada terça-feira, recebida por jornalistas, ativistas e familiares.
© Reuter
Mundo El Salvador
Uma mulher natural de El Salvador esteve presa durante 15 anos, acusada de abortar. Foi libertada na passada terça-feira, conta a BBC.
Em El Salvador, o aborto é considerado crime em qualquer circunstância. Maira Figueroa, de 34 anos, foi detida em 2003, apesar de negar ter abortado. A mulher afirma que sofreu de um parto prematuro enquanto estava a trabalhar numa casa.
Depois do parto, Maira Figueroa foi levada para o hospital mas a criança não sobreviveu. Nesse mesmo dia, foi detida pelas autoridades e acusada de aborto e de homicídio. Foi condenada a 30 anos de prisão.
No entanto, um tribunal do país decidiu diminuir a pena e Maira Figueroa foi libertada na passada terça-feira, quando tinha cumprido metade da pena.
“Estou muito feliz por estar com a minha família”, afirmou a mulher aos jornalistas, aos ativistas e aos familiares que a foram receber à porta da prisão. “Quero estudar direito para compreender aquilo que me aconteceu e para ajudar outras mulheres”, acrescentou.
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