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Espanha manifesta "repulsa" com envenenamento de ex-espião russo

O Governo espanhol expressou na terça-feira a "sua mais firme repulsa e profunda preocupação" com o envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e da sua filha, no Reino Unido, no dia 04 de março.

Espanha manifesta "repulsa" com envenenamento de ex-espião russo
Notícias ao Minuto

06:55 - 14/03/18 por Lusa

Mundo Governo

Num comunicado de imprensa citado pela agência EFE, o Governo de Mariano Rajoy expressa "a sua solidariedade ao Reino Unido, país parceiro, aliado e amigo", assim como com as vítimas, "fazendo votos para a sua recuperação plena".

"Trata-se de uma situação de extrema gravidade que exige uma investigação exaustiva que permita descobrir tudo o que aconteceu e determinar os responsáveis, que devem ser levados à Justiça", acrescenta o comunicado, no qual a Espanha garante que "apoiará todos os esforços desenvolvidos neste sentido".

Para o Governo espanhol, "a luta contra o fabrico, posse, armazenamento e utilização de armas químicas constitui um objetivo inalienável de toda a comunidade internacional".

Por isso, reitera o "firme empenho" do país na Convenção para a Proibição de Armas Químicas, na Organização para a Proibição de Armas Químicas e no Tratado Internacional de Não Proliferação.

O ex-espião Serguei Skripal, de 66 anos, e a filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados inconscientes no dia 04 de março, num banco num centro comercial em Salisbury, no sul de Inglaterra.

Esta segunda-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou ser "muito provável que a Rússia seja responsável" pelo envenenamento de ambos, justificando que a substância utilizada, que ataca o sistema nervoso, é "de qualidade militar" desenvolvida pela Rússia.

Moscovo já negou qualquer responsabilidade e solicitou ao Governo britânico a abertura de um "inquérito conjunto" sobre o caso.

O incidente mereceu a condenação de vários líderes mundiais, incluindo o Presidente norte-americano, Donald Trump, a chanceler alemã, Angela Merkel, ou do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, bem como do secretário-geral da NATO, de responsáveis da União Europeia e da Organização para a Interdição de Armas Químicas.

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