Europa e a "inabalável" solidariedade com Londres no caso de ex-espião
A Comissão Europeia transmitiu na terça-feira a sua solidariedade "inabalável" para com Londres, após o envenenamento de um ex-espião russo no Reino Unido, cuja responsabilidade a primeira-ministra britânica, Theresa May, atribuiu a Moscovo.
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"É de extrema importância que aqueles que são responsáveis (...) vejam muito claramente que existe uma solidariedade europeia - inequívoca, inabalável e muito forte - de forma a que sejam realmente punidos pelo que fizeram", disse o vice-presidente da Comissão Frans Timmermans, perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
O comissário europeu acrescentou: "Não podemos ter gás neurotóxico a ser usado nas nossas sociedades. Isto deve ter uma resposta de todos nós".
Um outro vice-presidente da Comissão, o letão Valdis Dombrovskis, exprimiu a sua "muito grande preocupação" sobre este caso e também assegurou ao Reino Unido a "solidariedade europeia".
Esta segunda-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou ser "muito provável que a Rússia seja responsável" pelo envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e da filha, Yulia, sustentando que a substância utilizada, que ataca o sistema nervoso, é "de qualidade militar" desenvolvida pela Rússia.
Na mesma intervenção, a primeira-ministra do Reino Unido deu a Moscovo um prazo, até terça-feira à noite, para fornecer explicações à Organização para a Interdição de Armas Químicas.
Serguei Skripal, de 66 anos, e a filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados inconscientes no dia 4 de março, num banco num centro comercial em Salisbury, no sul de Inglaterra.
Pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, a Rússia já se declarou inocente e exigiu ter acesso à substância alegadamente utilizada.
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