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"O meu menino ganhou, a bruxa já não existe". Gabriel Cruz foi a enterrar

A cerimónia fúnebre de Gabriel Cruz, menino espanhol encontrado morto no domingo, ocorreu esta terça-feira em Almería. Entretanto, Ana Julia, companheira do pai de Gabriel, confessou o crime.

"O meu menino ganhou, a bruxa já não existe". Gabriel Cruz foi a enterrar
Notícias ao Minuto

12:26 - 13/03/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Espanha

A mãe de Gabriel Cruz fez uma curta declaração aos jornalistas que aguardavam à saída da Catedral de La Encarnación de Almería, nesta província espanhola, onde esta terça-feira se realizou a cerimónia fúnebre do menino de oito anos. Isto, ainda antes de se saber que Ana Julia Quezada, companheira do pai do menino, viria a confessar o crime.

“O meu menino ganhou. Sabemos que está no céu, a brincar com os seus peixinhos e a bruxa já não existe. Tirem-na da cabeça. Peço a toda a gente que hoje ponha a tocar Girasoles [canção de que Gabriel gostava]. A bruxa está onde tem que estar”, afirmou Patrícia Ramirez, citada pelo El Mundo.

O pai, Ángel Cruz, agradeceu o apoio dos presentes, dizendo que "são os maiores", enquanto se ouviam desejos de "força" neste momento trágico.

Juntamente com o pai de Gabriel, Patrícia chegou esta tarde à catedral de Almería para ser recebida com um mar de aplausos e gritos de apoio, assim como a sua família, naquela que foi a última homenagem ao menino.

Recorde-se que Ana Julia Quezada, detida no domingo pela presumível autoria da morte do menino, esteve esta segunda-feira a ser acompanhada pela Guardia Civil na reconstituição do crime. Mantendo-se em silêncio, sem cooperar com a investigação, ainda não foi avançado o móbil para o homicídio da criança.

No entanto, a imprensa espanhola cita fontes oficiosas que indicam que a mulher estaria a planear regressar à República Dominicana mas que Ángel Cruz, pai de Gabriel, com quem mantinha uma relação de meses, não se queria separar do filho. Outros testemunhos referem que a criança não gostava da madrasta e fazia-o saber aos familiares.

Entretanto, foi também foi reaberto o caso da morte de uma das duas filhas de Ana Julia, uma menina de 4 anos de idade que caiu de uma janela em 1996, quando esta vivia em Burgos. A menina estava em casa com a irmã mais nova, que hoje tem 24 anos e ainda mora naquela localidade.

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