Marcar reunião entre Trump e Kim demorará "algumas semanas"
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou hoje que ainda demorará "algumas semanas" fixar a reunião do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
© Reuters
Mundo Rex Tillerson
"Agora é questão de se acordar uma data da primeira reunião entre eles e o local, e isso vai demorar algumas semanas antes de ser possível resolvê-lo", disse o chefe da diplomacia norte-americana numa conferência de imprensa em Djibuti, no seu périplo pela África subsaariana.
Tillerson assinalou que se trata de uma decisão do próprio Presidente norte-americano, mas que não surpreende "de modo algum" porque já a tinha pensada "há bastante tempo".
Trump "tem dito que os EUA estão abertos ao diálogo e que ele, de boa vontade, se reuniria com Kim Jong-un quando as condições e os tempos fossem adequados", acrescentou.
Esta quinta-feira, o chefe do Gabinete de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, entregou a Trump, na Casa Branca, uma mensagem que lhe foi entregue na segunda-feira passada por Kim, durante uma reunião em Pyongyang.
"O Presidente Trump agradeceu a reunião informativa e disse que se reunirá com Kim Jong-un em maio para alcançar uma desnuclearização permanente", disse Chung, numa breve declaração à imprensa.
Para iniciar a negociação, Kim Jong-un disponibilizou-se para suspender os testes com mísseis balísticos e abordar um processo de desnuclearização da península da Coreia.
Tillerson admitiu hoje que o que surpreendeu os Estados Unidos foi a iniciativa do líder norte-coreano para propor a reunião e a sua predisposição nas conversações com a Coreia do Sul.
O secretário de Estado norte-americano visitou hoje Djibuti, que alberga a única base militar dos EUA na África subsaariana, Camp Lemonnier, antes de viajar para o Quénia.
Esta quinta-feira, Tillerson iniciou o seu périplo por África em Adis Abeba, Etiópia, onde se reuniu com o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e com o primeiro-ministro, Hailemariam Desalegn.
O governante norte-americano passará o fim de semana no Quénia e visitará depois o Chade e a Nigéria.
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