Polícia que não entrou em escola durante ataque na Florida defende-se
Agente diz que respondeu de acordo com o treino que teve.
© Reuters
Mundo Advogado
Scot Peterson, de 54 anos, era o único agente armado que se encontrava no liceu na Florida que foi alvo de um massacre no passado dia 14 de fevereiro. Imagens de videovigilância mostraram que o agente destacado para aquela escola nunca entrou no edifício enquanto o tiroteio durou.
Esta postura mereceu duras críticas do xerife local, que o suspendeu. Na sequência da suspensão, Peterson demitiu-se das suas funções como agente destacado para aquela escola.
Numa altura em que nos Estados Unidos se volta a debater a questão das armas, Peterson não foi poupado a críticas. Esta segunda-feira defendeu-se pela primeira vez, através de um comunicado divulgado pelo seu advogado, Joseph A. DiRuzzo III.
Afirma o causídico que não são verdadeiras "as alegações de que o sr. Peterson foi cobarde e de que a sua atuação, tendo em conta as circunstâncias, não correspondeu aos padrões dos agentes da polícia".
Diz ainda o advogado que acredita que as imagens de videovigilância e testemunhas oculares permitirão ilibar o agente, como dá conta o Huffington Post.
Recorde-se que o seu superior, o xerife Scott Israel, disse que, quando viu as imagens, se deparou com um agente que "assumiu posição" no exterior mas que nunca entrou na escola, quando podia ter entrado e "matado" o atirador.
O agente em causa, por seu lado, argumenta que pensou que os tiros disparados tinham vindo todos do exterior do edifício e que, segundo a formação a que foi sujeito, a atitude certa seria assumir uma "posição tática" no exterior que lhe permitisse inteirar-se de toda a situação que se estava a desenrolar.
Saliente-se que o próprio xerife Scott Israel também tem sido alvo de críticas. O xerife, porém, já se defendeu dizendo que todos os seus agentes tiveram a formação tida por adequada.
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