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Jovem baleada quatro vezes em Parkland. "Estou agradecida por estar aqui"

Madeleine Wilford estava a ter aulas no liceu Marjory Stoneman Douglas quando Nikolas Cruz abriu fogo. Diz que sentiu paz ao desmaiar após a primeira bala.

Jovem baleada quatro vezes em Parkland. "Estou agradecida por estar aqui"
Notícias ao Minuto

22:58 - 26/02/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Florida

Madeleine Wilford, estudante de 17 anos de idade, estava a ter uma aula de psicologia quando o antigo aluno do liceu Marjory Stoneman Douglas, Nikolas Cruz, de 19, decidiu irromper pela instituição com uma arma de assalto. A jovem, agora em fase de completa recuperação, falou esta segunda-feira aos jornalistas, ao vivo, indicando que está feliz por estar viva.

Começando por agradecer aos agentes da polícia e aos paramédicos, os primeiros no local do crime, e depois aos médicos "fantásticos" que acompanharam o seu caso, Madeleine disse que estava "muito agradecida por estar aqui", em declarações citadas pelo The Guardian.

“É em tempos como este que eu sei que temos que nos apoiar, tenho visto muitas publicações positivas acerca do que se passou na escola. Adoro o facto de estarmos a apoiar-nos", continuou, indicando estar ainda feliz "por estar a recuperar totalmente".

Ladeada pelo pai, David, deu uma primeira entrevista pública bastante emocionada depois de um evento traumatizante. O progenitor falou em "milagre". "Há muitas emoções mas não há muito mais que possa sentir a não ser gratidão pelo milagre que aconteceu com ela", afirmou David.

Notícias ao MinutoMadeleine Wilford com os agentes da polícia de intervenção [SWAT] que acorreram à escola de Parkland após o tiroteio© Reprodução

Madeleine, recorde-se, foi surpreendida pelo barulho dos disparos de Nikolas Cruz, que estava a disparar de porta em porta nas salas de aula, conforme a jovem já havia explicado ao Deseret News.

Disse que foi empurrada para o centro da sala pelos outros colegas em pânico. "De repente, senti um tiro atingir-me", afirmou. "Apercebi-me que tinha sido baleada e fui assoberbada por uma onda imensa de dor. A primeira coisa em que pensei foi que ia morrer. Comecei a gritar 'ajudem-me, ajudem-me'. Estava em pânico. Não sabia o que fazer", descreveu.

A jovem não se lembra de ter sentido as outras três balas, separadas entre o braço e as costelas, mas indicou que sentiu "uma sensação de paz" antes de ser catapultada contra uma parede e ter desmaiado.

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