"Isto é um não assunto", disse Juncker, questionado sobre a reunião durante uma conferência de imprensa.
Para o presidente do executivo comunitário, "a reunião respeitou na íntegra as regras existentes na comissão, nunca dissemos que José Manuel Barroso não podia encontrar-se com comissários".
"A reunião foi tornada pública, em linha com as regras existentes", sublinhou.
O vice-presidente da Comissão Europeia Jyrki Katainen confirmou ter-se reunido em outubro passado com Durão Barroso, em representação da Goldman Sachs, reavivando a polémica sobre a ida do antigo presidente do executivo comunitário para o banco de investimento norte-americano.
Jyrki Katainen inscreveu a reunião no dia seguinte a esta ter acontecido no livro de registo de transparência.
No encontro com Durão Barroso foram abordadas questões de mercado e de defesa.
O banco garantiu na terça-feira, em comunicado, que Durão Barroso sempre se recusou a representar o banco de investimento junto de responsáveis da União Europeia (UE), salientando que quaisquer encontros ocorridos são do foro pessoal.
A contratação de Durão Barroso, em 2016, pelo banco norte-americano foi muito contestada pelo facto de este ter estado dez anos à frente do executivo europeu (2004-2014), mas a comissão de ética - ainda que tenha classificado a opção do ex-presidente como "pouco sensata" considerou que não violava as regras em vigor.