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Rex Tillerson não rejeita diálogo com Coreia do Norte

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, está atento à possibilidade de diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, divulgou hoje o Departamento de Estado do país na transcrição de uma entrevista.

Rex Tillerson não rejeita diálogo com Coreia do Norte
Notícias ao Minuto

20:00 - 19/02/18 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Enquanto chefe da diplomacia, é meu dever assegurar que os norte-coreanos sabem que mantemos os nossos canais abertos", disse numa entrevista conduzida pela estação televisiva norte-americana CBS.

"Não estou a responder porque de momento não há nada a dizer, mas estou à espera que me digam que estão preparados para falar", disse.

Tillerson acredita que as conversas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte poderiam ser bilaterais, apontando ser "muito claro" que no futuro a China "terá um papel importante" nas relações.

Questionado sobre o que levaria a Coreia do Norte a avançar com um desarmamento nuclear total, o secretário de Estado considerou que o armamento do país "não contribui para nada".

"Isso só os torna ermitas, isolados diplomática e economicamente do mundo", acrescentou.

O chefe da diplomacia norte-americana abordou também a sua relação com o Presidente russo, Vladimir Putin, que conhecia bem antes de ser nomeado por Donald Trump em 2017, graças aos negócios feitos com a Rússia quando era dirigente da petrolífera ExxonMobil.

"A minha relação com o Presidente Putin já tem 18 anos e [Putin] sempre procurou em fazer o que podia para que os meus acionistas e a Rússia tivessem sucesso", explicou Tillerson.

Ainda assim, reconheceu que enquanto secretário de Estado, tem uma relação "diferente" com a Rússia, contando que na primeira vez que se encontrou com Putin após assumir o cargo, disse "senhor Presidente, [sou] o mesmo homem, mas com um chapéu diferente".

Sobre as sanções de que a administração Trump é acusada de não aplicar ao regime de Putin, Tillerson diz que estas estão em vigor, e que "foram dados passos que preveniram várias vendas militares à Rússia como consequência dessa legislação".

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