Turista morre no Egito por família não poder pagar despesas médicas
Médicos terão desligado máquinas de suporte de vida por família não conseguir pagar 7.900 euros de despesas médicas.
© The Egyptian Hospital
Mundo Carreira
A família de um turista, de 39 anos, que morreu depois de cair inanimado no deserto, no Egito, dizem que os médicos desligaram as máquinas de suporte de vida, depois de uma confusão com o seguro de viagem que não lhes permitiu pagar as contas do hospital.
Adrien King estava numas férias de 15 dias com uma amiga no resort do Mar Vermelho quando durante uma volta de camelo caiu inanimado. Depois de ser transportado para o hospital, os médicos diagnosticaram-lhe insuficiência renal.
O homem entrou em coma e foi ligado a máquinas de suporte de vida, inicialmente ainda foi submetido a diálise, mas deixou de receber tratamento quando viram que o seu seguro era inválido.
Adrien tinha ocultado ter sido hospitalizado dois anos antes com uma peritonite - uma infeção bacteriana no estômago, o que fazia com que o seu seguro ficasse anulado.
"Um homem chegou ao quarto do meu filho e disse-me que o seguro estava anulado e que portanto pagava ali na altura ou ele desligava as máquinas", disse Charles Bumford, o pai de Adrien, ao Daily Mail. acrescentando que contactaram o consulado britânico várias vezes, mas sem sucesso.
"Eu não tinha as 7.000 libras (cerca de 7.900 euros) que ele me pedia e enquanto saía do quarto começou a desligar as coisas", contou o pai.
O hospital não quis comentar a situação e segundo relatam não há notas detalhadas sobre o tratamento de Adrien durante os cinco dias anteriores à sua morte.
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