Mãe sobreviveu a tiroteio. Um ano depois, a sorte esteve do lado do filho
Annika Dean sobreviveu, em 2017, a um tiroteio no aeroporto de Fort Lauderdale. Cerca de um ano depois, o seu filho sobreviveu ao tiroteio no Marjory Stoneman Douglas High School, que causou a morte de 17 pessoas.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Há cerca de um ano, Annika Dean, professora, estava no aeroporto de Fort Lauderdale, à espera da sua bagagem. Momentos depois, um homem abriu fogo e matou cinco pessoas, deixando outras seis feridas.
Perante o ataque, Annika Dean deitou-se no chão e conseguiu sobreviver. No entanto, o ataque deixou marcas e desde então que não se sente em segurança. “Pensei que não seria impossível que isto voltasse a acontecer”, contou Dean ao Miami Herald.
Segundo o mesmo jornal norte-americano, na passada quarta-feira, esta professora estava a trabalhar quando recebeu uma mensagem do seu filho Austin, de 14 anos, estudante no Marjory Stoneman Douglas High School.
Na mensagem, Austin contou à mãe que havia um atirador no campus da escola. Annika Dean sentiu que o pesadelo estava de volta. Momentos depois, felizmente, recebeu uma nova mensagem de Austin, a garantir que estava bem e que a situação parecia estar resolvida. 17 pessoas morreram depois de o estudante Nikolas Cruz ter disparado indiscriminadamente.
“Ou és a pessoa mais sortuda do mundo ou então a mais azarada”, disse o irmão a Annika Dean. “Sou as duas”, respondeu esta mãe, que em pouco mais de um ano viveu de perto um pesadelo semelhante por duas vezes. “Fazemos o melhor que conseguimos. Temos que continuar a viver”, desabafou.
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