Nordahl Lelandais incorre numa pena de prisão perpétua
Criminoso alega que morte Maëlys de Araújo foi involuntária mas o seu registo criminal pode desmentir essa alegação.
© Reprodução BFM
Mundo Justiça
Finda a investigação ao desaparecimento de Maëlys de Araújo, seguir-se-á uma nova fase, a do julgamento do responsável pelo crime.
Familiares e vizinhos pedem o castigo máximo para o homem responsável pela morte da lusodescendente de nove anos, que desaparecera na madrugada do dia 27 de agosto.
O Dauphine Libere analisou as possíveis penas que poderão ser aplicadas ao ex-militar de 34 anos e o futuro que se avizinha não é, de todo, promissor.
Nordahl Lelandais alegou ter matado a menina de forma acidental, algo que, a comprovar-se, poderia atenuar a pena, uma vez que seria julgado por homicídio involuntário. A pena poderia ir no máximo até 20 anos de prisão, escreve esta publicação francesa.
Contudo, recorde-se, a morte de Maëlys não é o único crime a constar no registo de Nordhal.
O ex-militar é suspeito de estar envolvido no desaparecimento de outro militar francês, Arthur Noyer, que não é visto desde abril. Nordahl é mesmo arguido neste caso, situação que pode influenciar a sentença.
Assim, acredita-se que, findas as investigações, Nordahl Lelandais deve ser julgado por sequestro e assassinato. Uma qualificação de crime que pode ainda evoluir e incluir violação, se as evidências o provarem.
Se assim for, Nordahl não escapará a uma pena de prisão perpétua.
Contudo, este é um processo cujo desfecho só se deverá conhecer em 2019, diz a imprensa francesa.
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