Depois da confissão, fica por saber: Afinal, como morreu Maëlys?
Médicos legistas tentarão, nos próximos dias, responder à questão que todos querem ver esclarecida.
Mundo França
Foi no dia 27 de agosto, pelas 2h00 da madrugada, que Maëlys de Araújo foi vista pela última vez pela sua família. A menina desapareceu sem deixar rasto, dando origem a uma investigação que se prolongava há já seis meses, até que esta quarta-feira o principal suspeito decidiu confessar: era ele o responsável pelo desaparecimento e morte da menina lusodescendente.
Depois dos vestígios de ADN da menina encontrados no seu automóvel e as imagens de videovigilância que mostravam uma criança vestida de branco sentada no carro, foi preciso, contudo, que vestígios de sangue no porta-bagagens da viatura obrigassem Nordahl Lelandais a confessar o crime.
O homem alegou ter sido acidental a forma como a menina morreu e mostrou-se disponível para ajudar a polícia a encontrar o corpo. Os restos mortais foram descobertos ainda na quarta-feira, tendo novas ossadas sido encontradas já durante a noite.
Entretanto, a mãe da menina fez também um desabafo nas redes sociais, garantindo que "Maëlys vai perseguir Nordahl noite e dia na prisão".
Contudo, fica uma questão por esclarecer: Como morreu Maëlys?
Sabemos que após desaparecer com a menina, Nordahl esteve incontactável durante algumas horas, período durante o qual foi visto a lavar a sua viatura, com o objetivo, suspeita-se, de apagar qualquer vestígio da menina que o pudesse denunciar.
Contudo, uma marca de sangue no porta-bagagens do seu Audi A3 denunciou-o. Essa mesma marca indica, segundo uma fonte ligada ao processo, que a criança "terá perdido muito sangue".
Apurar as circunstâcias em que a criança morreu cabe agora a médicos legistas e a outros especialistas esclarecer. Uma conclusão que poderá ser conhecida após uma análise minuciosa aos restos mortais de Maëlys.
Contudo, esta poderá ser uma tarefa difícil e delicada dado que o corpo da menina foi abandonado há já seis meses na natureza e entregue aos predadores, salienta o Le Dauphine Libère.
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