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EUA comprometidos com processo de paz entre Israel e palestinianos

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, expressou hoje o compromisso dos EUA com o processo de paz entre israelitas e palestinianos, durante uma visita à Jordânia, país aliado da Palestina e guardião dos locais santos muçulmanos de Jerusalém.

EUA comprometidos com processo de paz entre Israel e palestinianos
Notícias ao Minuto

12:34 - 14/02/18 por Lusa

Mundo Rex Tillerson

"Apesar da decisão do Presidente Trump sobre Jerusalém, o Presidente disse que dependia das partes decidir as fronteiras de Jerusalém", disse Tillerson, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo jordano, Ayman Safadi.

Os dois governantes sublinharam que os seus países continuam empenhados no processo de paz, apesar de reconhecerem divergências sobre as possíveis soluções para o conflito.

Tillerson disse acreditar que está numa "fase avançada" a redação de uma proposta de paz norte-americana, na qual se está a trabalhar "nos últimos meses", mas apontou que compete ao Presidente dos EUA, Donald Trump, declarar quando esse documento está terminado.

Por sua parte, o chefe da diplomacia jordana sustentou que "a solução de dois Estados, com Jerusalém Oriental como a capital do Estado palestiniano, continue a ser a única solução viável".

Em dezembro passado, Trump rompeu com décadas de consenso internacional ao pronunciar-se sobre Jerusalém, cuja parte oriental está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e que foi anexada em 1980, contrariando as resoluções da comunidade internacional.

Desde então, a Autoridade Nacional Palestiniana congelou os contactos com representantes norte-americanos, ao considerar que Washington escolheu um dos lados do conflito e, portanto, ficou desacreditado para exercer o papel de mediador no processo de paz.

À margem da questão palestiniana, Tillerson e Safadi assinaram um memorando de entendimento, segundo o qual os Estados Unidos se comprometeu a prolongar durante os próximos cinco anos a ajuda financeira e militar à Jordânia, na ordem dos 1.275 milhões de dólares anuais (cerca de mil milhões de euros).

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