Trump sente "grande compaixão e compreensão" por mulheres, diz assessora
A assessora do presidente norte-americano Kellyanne Conway afirmou hoje que Donald Trump sente "uma grande compaixão e compreensão pelas mulheres" e defendeu-o das críticas resultantes da sua mensagem no Twitter no sábado.
© Reuters
Mundo Kellyanne Conway
"Este é um homem que mostra uma grande compaixão e compreensão pelas mulheres em muitos temas diferentes. Francamente, não poderia trabalhar ali se não fosse esse o caso, poderia estar em dezenas de outros lugares por muito mais dinheiro", disse Conway, numa entrevista à cadeia ABC.
Conway defendeu, assim, Trump das críticas que tem sido alvo depois deste ter publicado no sábado uma mensagem na rede social Twitter em que afirmava que a "vida das pessoas está a ser destruída por simples acusações", sugerindo implicitamente que estaria a defender os dois funcionários da Casa Branca que se demitiram na sequência de acusações de violência doméstica por parte das ex-mulheres.
Donald Trump não adiantou a quem se referia nas suas declarações, o que gerou fortes críticas.
O primeiro a renunciar foi Rob Porter, o secretário do gabinete da Casa Branca que na passada quarta-feira abandou o cargo depois das suas duas ex-mulheres o terem acusado de maus tratos físicos e psicológicos durante anos, com um dos meios de comunicação a publicar uma fotografia de uma delas com um olho negro.
O segundo a demitir-se foi David Sorensen, responsável pelos discursos na Casa Branca, o que aconteceu na passada sexta-feira, na sequência das acusações da sua ex-mulher de violência doméstica durante os dois e meio de casamento.
"O Presidente acredita que é preciso ver todos os lados", afirmou Kellyanne Conway, recordando que Donald Trump sempre disse o mesmo aquando de incidentes relacionados com ele.
Trump foi acusado por, pelo menos, 16 mulheres de ter tido uma conduta imprópria, alegações que a sua equipa sempre apontou de falsas.
Em resposta, Conway considerou que as mulheres que acusaram Trump já tiveram tempo suficiente de televisão e em outros lugares, pelo que pediu para se mudar de página.
A Casa Branca tem-se manifestado incomodada com o movimento "Me Too" [Eu Também], que provocou a queda de homens tão poderosos como o produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, e que levou a um debate sobre a relação entre o poder e os abusos sexuais nos Estados Unidos.
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