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Presidente da Colômbia não cede a exigências da guerrilha

O presidente colombiano Juan Manuel Santos avisou hoje que "dificilmente" serão reabertas as negociações de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN), uma vez que esta guerrilha armada persiste em cometer atos de violência.

Presidente da Colômbia não cede a exigências da guerrilha
Notícias ao Minuto

06:24 - 11/02/18 por Lusa

Mundo Juan Manuel Santos

O ELN assumiu no sábado a autoria de explosões que danificaram uma ponte e uma estrada no norte do país. As explosões, que não provocaram vítimas, marcaram o início da chamada "greve armada", que pretende obrigar o Governo colombiano a sentar-se de novo à mesa das negociações.

"Mais uma vez, o ELN toma uma atitude de total incoerência. Após dizer que quer que busquemos a paz, contradiz-se nos factos. Enquanto não houver coerência por parte do ELN não será possível reabilitar os diálogos", avisou Santos.

No final de janeiro, Juan Manuel Santos interrompeu o diálogo com o ELN após ataques contra forças policiais colombianas atribuídos à guerrilha, que provocaram a morte de oito pessoas e feriram mais de 40, num posto de polícia na cidade portuária de Barranquilla.

O Chefe de Estado colombiano avisou nessa altura que a quinta ronda de diálogo, marcada para Quito, no Equador, só seria retomada se a guerrilha desse "à sociedade colombiana e à comunidade internacional provas da sua vontade de atingir um acordo".

Também o gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Colômbia censurou os guerrilheiros do Exército da Libertação Nacional (ELN), acusando-os de violarem o Direito Internacional Humanitário (DIH) com os ataques.

A resposta da guerrilha de inspiração comunista foi decretar uma "greve armada", que deverá durar até que o Governo aceite regressar às negociações.

O ELN garante que a opção pela greve é uma medida de combate "à continuidade do terrorismo de Estado e ao aumento da perseguição aos dirigentes populares e à judicialização dos protestos sociais".

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