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Ativista anti-racista do Black Lives Matter assassinado a tiro

Muhiyidin Moye, de 32 anos, tornou-se famoso por furar um cordão policial e roubar uma bandeira da confederação dos Estados Unidos a supremacistas brancos que se manifestavam em Charleston. Foi baleado quando andava de bicicleta e o caso está a ser tratado como homicídio.

Ativista anti-racista do Black Lives Matter assassinado a tiro
Notícias ao Minuto

11:28 - 08/02/18 por Pedro Bastos Reis

Mundo Muhiyidin Moye

O ativista Muhiyidin Moye, conhecido pela sua participação em várias ações do grupo Black Lives Matter, foi morto a tiro em Nova Orleães, nos Estados Unidos, enquanto andava de bicicleta.

Segundo o The New York Times, as autoridades encontraram Moyes, ainda com vida, na terça-feira passada, com um tiro na perna. Seguiram um rasto de sangue até encontrarem, a algumas ruas de distância, um fragmento de uma bala.

Muhiydin Moye foi levado para o hospital mais próximo mas não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer.

De acordo com as autoridades, a morte de Moye está a ser tratada como caso de homicídio, não existindo, pelo menos para já, nenhum suspeito.

O ativista de 32 anos tornou-se particularmente famoso depois de ter furado um cordão policial e ter retirado uma bandeira da confederação dos Estados Unidos, utilizada frequentemente como símbolo supremacista branco, a um manifestante em Charleston, no ano passado. O momento (que pode ver em baixo) foi captado em vídeo e tornou-se emblemático da resistência ao racismo nos Estados Unidos.

Antes deste ato que o tornou famoso, Moye participou ativamente noutras lutas contra a discriminação racial. Natural de Poughkeepsie, Nova Iorque, estava de visita a Nova Orleães, quando foi morto a tiro.

A irmã de Moye recorda-o como um homem que “lutou sempre pela justiça, pela igualdade e pela equidade”. “Ele sempre lutou pelos outros. Nunca se colocava em primeiro lugar”, recorda Kimberli Duncan.

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