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Mulher diz que foi agredida em lar de idosos por ser lésbica

Tribunal norte-americano rejeitou o caso de Marsha Wetzel em 2017. Um ano depois, mulher de 70 anos, que denuncia vários casos de violência física e psicológica num lar de idosos, volta a tentar que se faça justiça.

Mulher diz que foi agredida em lar de idosos por ser lésbica
Notícias ao Minuto

16:38 - 06/02/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Uma mulher de 70 anos, vítima de violência num lar de idosos em Chicago, nos Estados Unidos, devido à sua orientação, vai levar o seu caso novamente a tribunal, um ano depois de a justiça lhe ter fechado a porta.

Marsha Wetzel mudou-se para o lar de idosos de Glen St. Andrews, em Niles, depois de a companheira Judi Kahn, com quem mantinha uma relação há cerca de 30 anos, ter morrido em 2013.

Desde então, Wetzel tem denunciado inúmeros abusos no lar de idosos, reiterando que a violência tem como uma motivação homofóbica. A mulher de 70 anos diz ter sido agredida várias vezes, com outras pessoas do lar a afirmarem que “os homossexuais vão arder no inferno”.

Perante as denúncias, diz, os funcionários do lar têm ignorado a situação. “Tenho ouvido todo o tipo de termos homossexuais com conotação negativa. Já fui agredida mais do que uma vez”, confessou Wetzel, citada pelo Metro UK.

“Ficas com tanto medo que nem dormes, nem comes. Não queres tomar banho, não te queres vestir”, revelou.

Em janeiro de 2017, um tribunal federal rejeitou as queixas de Marsha Wetzel, uma vez que esta “não citou quaisquer atos, motivações ou intenções discriminatórias”.

Um ano depois, Wetzel volta, na próxima quarta-feira, aos tribunais para recorrer da decisão.

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