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Se Trump mentiu sobre tentativa de demitir Mueller, pode ser destituído

Ken Starr, o procurador que investigou Bill Clinton, fala em motivos para a destituição do presidente. Caso tenha mentido sobre tentativa de afastar Robert Mueller. “Mentir ao povo americano é um assunto sério”.

Se Trump mentiu sobre tentativa de demitir Mueller, pode ser destituído
Notícias ao Minuto

09:53 - 29/01/18 por Fábio Nunes

Mundo Estados Unidos

Na semana passada, o New York Times e outros meios de comunicação avançaram que Donald Trump teria tentado demitir o procurador especial Robert Mueller em junho de 2017. Ao seu estilo, Trump negou isso e disse que se tratavam de “fake news”.

Mas Ken Starr disse este domingo à ABC que se Donald Trump tiver mentido sobre a tentativa de demitir Mueller, há motivos para a destituição do presidente. “Mentir ao povo americano é um assunto sério que deve ser explorado. Eu levo muito, muito a sério as mentiras ao povo americano. É algo que o Bob Mueller deve ter esta possibilidade em atenção”.

E se há alguém que sabe do que fala é Ken Starr, que foi o procurador que investigou Bill Clinton e que usou as suas declarações falsas sobre a relação que manteve com Monica Lewinsky como base para o processo de destituição contra o então presidente, em 1998. Bill Clinton acabaria por ser absolvido deste processo pelo Senado.

O New York Times avançava que Trump teria pedido ao conselheiro da Casa Branca, Don McGahn, para demitir Mueller. A mesma notícia dava conta de que McGahn preferiria demitir-se do que cumprir com a ordem de Trump. É que para McGahn e para muitos republicanos, a demissão do procurador especial Robert Mueller poderia acabar com a presidência de Trump.

“É muito claro para mim que todos na Casa Branca sabem que isto seria o fim da presidência de Donald Trump”, disse este domingo o senador republicano Lindsey Graham à ABC. Já a senadora republicana do Maine, Susan Collins, afirmou à CNN que “não faria mal” se o Congresso passasse uma lei que protegesse Robert Mueller.

O procurador especial é o homem que está a liderar o inquérito sobre um eventual conluio entre membros da equipa de Trump e oficiais do governo russo para interferirem nas presidenciais de 2016.

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