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Polícia brasileira confirma 14 mortos no tiroteio de Fortaleza

As autoridades oficiais brasileiras confirmaram esta tarde a existência de 14 mortes resultantes do ataque com armas de fogo a uma festa privada em Fortaleza, no Brasil, havendo ainda mais seis feridos em estado grave.

Polícia brasileira confirma 14 mortos no tiroteio de Fortaleza
Notícias ao Minuto

17:43 - 27/01/18 por Lusa

Mundo Brasil

A informação sobre os 14 mortos corrige as declarações de uma fonte policial não identificada que, num primeiro momento, anunciou à AP a existência de pelo menos 18 mortos resultantes do ataque a uma festa que decorreu esta madrugada, no bairro Cajazeiras, na periferia de Fortaleza, uma cidade do Estado de Ceará, no nordeste brasileiro.

"É uma situação criminosa que foi organizada e planeada; situações como esta acontecem em todo o mundo e, desta vez, os serviços de informação não conseguiram evitar", disse o secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa.

De acordo com os relatos dos moradores, que estão a ser citados pela imprensa brasileira, o ataque aconteceu quando alegados membros do gangue Comando Vermelho chegaram, pelas 00h30, hora local (03:30 em Lisboa), em três carros, fortemente armados, e começaram a disparar em várias direções antes de entrarem na festa privada onde participavam alguns alegados membros de um outro gangue, o Guardiões do Estado.

Para já, a polícia diz não existir uma ligação entre o crime organizado e o ataque desta madrugada, já que várias vítimas não têm ligação com estes grupos criminosos, estando apenas a divertir-se na festa e, por outro lado, há também várias pessoas que foram alvejadas no exterior do recinto, como um motorista de uber e o seu passageiro, uma vendedora ambulante de comida e vários menores de idade, incluindo duas adolescentes de 16 anos e uma criança de 12 anos.

O estado do Ceará é o segundo mais violento do Brasil, atrás de Pernambuco.

Os dados oficiais citados pelos jornais brasileiros mostram que do primeiro semestre de 2016 para o mesmo período de 2017, o número de mortos aumentou de 1.743 para 2.299, uma subida de 31,9%, atribuída à disputa pelo controlo de tráfico de droga.

O ataque desta madrugada é o mais mortífero neste estado brasileiro, suplantando os 11 mortos da chamada "Chacina da Messejana", em 2015.

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