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Morreu de cancro no dia em que soube que ia ser mãe

Emmy Coates tinha cancro, mas não queria perder a oportunidade de ter um filho com o marido. Recorreram a uma barriga de aluguer. E, no dia em que chegou a boa notícia, Emmy adormeceu "num sono profundo do qual nunca mais acordou".

Morreu de cancro no dia em que soube que ia ser mãe
Notícias ao Minuto

22:07 - 25/01/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo Reino Unido

Um marido “corajoso”, cujo amor de infância morreu recentemente, revelou que adiou os planos para ter um filho da esposa através de barriga de aluguer “indefinidamente”.

Jake Coates, de 31 anos, perdeu a mulher em junho de 2017, apenas 18 meses depois de ela ter sido diagnosticada com cancro da tiróide.

No ano passado, em entrevista ao Daily Mirror, Jake tinha revelado que ele e a mulher iam finalmente conseguir ter o filho que tanto queriam, graças a uma barriga de aluguer. Mas, depois de duas tentativas falhadas, a jornada está interrompida.

Antes da morte de Emmy, os médicos recolheram os seus óvulos e o esperma do marido e conseguiram fertilizar nove embriões viáveis.

Em novembro do ano passado, o casal recorreu a uma amiga dos tempos de infância, Liz Begg, para implantar o primeiro embrião. Porém, o procedimento não resultou. Sensivelmente um mês depois, os médicos implementaram outro embrião em Liz e, desta vez, funcionou. Jake e Emmy iam ser pais. 

Mas apenas algumas horas depois de ter recebido a notícia que a deixou “tão feliz”, Emmy “adormeceu e nunca mais acordou”. E, alguns dias depois, os médicos descobriram que a gravidez de Liz era ectópica – gestação que se desenvolve fora do útero e que por isso não é viável.

O casal conheceu-se quando Jake tinha 13 anos e Emmy 11. Separaram-se quando foram para a faculdade, e, passada uma década, em 2016, voltaram a encontrar-se e reconciliaram-se.

Um dia, enquanto Jake, médico, fazia uma massagem a Emmy, descobriu um nódulo no seu pescoço e “temeu o pior”. “Estávamos num restaurante quando ela me pediu uma massagem no pescoço. Assim  que senti o nódulo percebi que algo não estava bem. O meu sangue gelou”, conta.

Quando foi ao médico recebeu o diagnóstico: cancro da tiróide que, entretanto, já se tinha espalhado para a coluna vertebral, pulmões, fígado e ossos. Era incurável.

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