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Madrid dificulta reunião de Puigdemont com presidente do parlamento

O Governo espanhol deu instruções para impedir que a reunião entre o líder separatista Carles Puigdemont e o presidente do parlamento regional se realize hoje nas instalações da delegação da Catalunha em Bruxelas.

Madrid dificulta reunião de Puigdemont com presidente do parlamento
Notícias ao Minuto

11:32 - 24/01/18 por Lusa

Mundo Catalunha

Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros citadas pela agência Efe, sublinharam que também foram dadas instruções para que seja desconvocada a conferência de imprensa marcada para depois desse encontro nos mesmos locais.

O presidente do parlamento regional, Roger Torrent, deslocou-se hoje a Bruxelas para se reunir com Carles Puigdemont, que propôs como candidato a presidente do Governo regional (Generalitat), para lhe comunicar a sua intenção de convocar a sessão plenária de investidura para a próxima terça-feira, 30 de janeiro.

Por outro lado, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, assegurou hoje numa entrevista que o seu executivo impedirá a investidura de Puigdemont como presidente da Generalitat e irá recorrer ao Tribunal Constitucional assim que haja qualquer ato administrativo nesse sentido.

O líder separatista está refugiado na Bélgica e é procurado pela justiça espanhola, que o acusa de delitos de rebelião, sedição e peculato na sequência da tentativa de criar um Estado independente.

O bloco de partidos independentistas tem a maioria dos assentos no parlamento da Catalunha e o primeiro-ministro espanhol avisou na semana passada que Madrid irá manter a sua intervenção na Catalunha no caso de Carles Puigdemont tentar regressar ao poder na região.

Se o ex-presidente regional regressar a Espanha será imediatamente preso e no caso de continuar em Bruxelas terá de ser investido à distância, o que os serviços jurídicos do parlamento regional já consideraram ser contrário à Constituição.

As eleições catalãs de 21 de dezembro foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol no final de outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter dirigido o processo para declarar unilateralmente a independência da região.

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