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Tribunal birmanês adia decisão sobre fiança a jornalistas da Reuters

Um tribunal da Birmânia adiou hoje para 01 de fevereiro uma decisão sobre se os dois jornalistas da agência Reuters acusados de violar a lei do segredo de Estado vão ser libertados ou aguardar julgamento na prisão.

Tribunal birmanês adia decisão sobre fiança a jornalistas da Reuters
Notícias ao Minuto

12:20 - 23/01/18 por Lusa

Mundo Segredos

Os advogados passaram uma boa parte da audiência de hoje, num tribunal dos arredores de Rangun, a interrogar Yu Naing, o chefe da polícia que dirigiu a detenção de Wa Lone e Kyaw Soe Oo a 12 de dezembro.

As autoridades acusam os jornalistas de terem recebido "importantes documentos secretos" de dois polícias que tinham estado colocados no estado de Rakhine, onde as forças de segurança são acusadas de assassínios em massa durante a operação que levou à fuga de quase 700.000 muçulmanos 'rohingya' para o vizinho Bangladesh.

O advogado de defesa Than Zaw Aung perguntou nomeadamente a Yu Naing se o público tem o direito de saber o que se passa no estado de Rakhine.

O polícia limitou-se a responder que os jornalistas têm de cumprir as leis.

Outro advogado de defesa, Khin Maung Zaw, disse que a acusação vai apresentar 25 testemunhas ao longo dos próximos três ou quatro meses até o juiz decidir se o caso vai a julgamento ou é arquivado.

Os dois jornalistas, que são ambos cidadãos birmaneses, podem ser condenados a 14 anos de prisão se forem considerados culpados.

A lei do segredo de Estado da Birmânia (Myanmar) data de 1923, quando o território era uma província da colónia britânica da Índia.

A ONU, a União Europeia e os Estados Unidos, assim como as organizações não-governamentais Amnistia Internacional e Repórteres Sem Fronteiras, pediram a libertação imediata dos dois jornalistas.

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