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Guatemala emite mandado de prisão para político suspeito de corrupção

As autoridades da Guatemala emitiram no sábado um mandado de prisão sobre o ex-candidato presidencial Manuel Baldizón, suspeito de envolvimento no caso Odebrecht, detido quando tentava entrar nos Estados Unidos da América (EUA), foi hoje anunciado.

Guatemala emite mandado de prisão para político suspeito de corrupção
Notícias ao Minuto

17:34 - 21/01/18 por Lusa

Mundo Casos

Após a detenção de quatro pessoas com ligações ao ex-candidato, o Ministério Público (MP) e a Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (CICIG) explicaram hoje que Baldizón tentou entrar em território dos EUA "sem autorização legal", razão pela qual foi detido e está sob a custódia das autoridades de imigração norte-americanas, que o irão deportar "no menor tempo" possível.

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, assim que Baldizón for devolvido à Guatemala pelos EUA, o candidato que liderou as sondagens nas eleições de 2015 e que ficou em segundo lugar na segunda volta das eleições de 2011, será preso, pois está acusado de associação ilícita, corrupção passiva e lavagem de dinheiro ou outros ativos.

As autoridades não especificaram se Baldizón saiu da Guatemala para os EUA ou de outro país.

No mesmo processo, e com base numa "extensão do mandado de detenção", foi também emitida ordem de prisão contra o ex-candidato presidencial Alejandro Sinibaldi, adversário de Baldizón em 2015, da plataforma do Partido Patriot, que levou ao poder a dupla Otto Pérez e Roxana Baldetti, hoje presos por corrupção.

Nas buscas de sábado, as autoridades tentaram encontrar o farmacêutico Carlos Antonio Batres Gil, que está foragido à justiça.

Também no âmbito da operação do Departamento Central da Guatemala, o advogado de Baldizón, Diego Chacón Yurrita e o empresário Jorge Eduardo Antillón Klüssmann, foram presos, acusados dos crimes de associação ilícita e lavagem de dinheiro ou outros bens.

Por estes mesmos crimes e no âmbito da investigação ao caso Odebrecht, as autoridades anunciaram que quatro outras pessoas serão ouvidas: Juan Arturo Jagerlehner Morales, Juan Ignacio Florido, Pablo Mauricio Yanes Guerra e Axel Antonio Arauz Monzón.

De acordo com um relatório do Departamento de Justiça dos EUA, a Odebrecht, empresa brasileira de construção civil, pagou 788 milhões de dólares em subornos em cerca de 12 países da América Latina, incluindo a Guatemala, onde deu 18 milhões de dólares a funcionários, entre 2013 e 2015.´

Este período corresponde ao governo do ex-presidente Otto Pérez Molina, que teve como um dos ministros Alejandro Sinibaldi, que continua em fuga por ligações a outro caso de corrupção.

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