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Índia confirma teste com míssil balístico intercontinental

Ministério da Defesa indiano confirmou teste com míssil apto para o transporte de ogivas nucleares. Um teste bem sucedido que é descrito como "um orgulho para a nação".

Índia confirma teste com míssil balístico intercontinental
Notícias ao Minuto

11:02 - 18/01/18 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo Poder nuclear

O governo indiano levou a cabo um teste – com sucesso – de um míssil balístico intercontinental de longo alcance. O Ministério da Defesa já veio a público confirmar esta informação, esta quinta-feira. O míssil Agni-V, com capacidade nuclear, é considerado o ICBM mais avançado da Índia.

O Agni-V tem um alcance de cinco mil quilómetros e foi disparado a partir da ilha de Abdul Kalam em direção ao largo da costa do estado de Odisha, segundo indicou o Ministério da Defesa numa publicação feita no Twitter.

A Índia tem cerca de 120 a 130 ogivas nucleares no seu arsenal, segundo a Federação de Cientistas Americanos, em comparação com os vários milhares que os Estados Unidos da América possuem.

O Agni-V foi testado cinco vezes desde 2012, o mais recente dos quais em dezembro de 2016, um lançamento que causou indignação dos dois principais adversários estratégicos da Índia: Paquistão e China.

As relações entre Pequim e Nova Deli têm sido tensas devido a um conflito sobre a região de Doklam, nos Himalaias.

Analistas citados pela CNN consideram que o míssil poderia ser usado para atacar a China, cujo território se encontra dentro do seu alcance máximo, e argumentam que este ensaio pode ser considerado como "um sinal" a Pequim.

Este teste coincidiu, na Índia, com a visita de Estado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e a realização de uma das conferências geopolíticas mais importantes da Índia.

A Índia, além do Paquistão e da Coreia do Norte, estão entre 13 países que não assinaram o Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares.

Os EUA, Rússia, China e a Coreia do Norte realizaram ensaios de mísseis balísticos no ano passado, apesar de Pyongyang estar impedido de o fazer devido às sanções das Nações Unidas.

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