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Bebé inglesa de 13 meses violada pelo pai antes de morrer

Recentes descobertas forenses indicam que Poppi Worthington, na altura com 13 meses, terá sido abusada pelo pai antes de morrer por asfixia.

Bebé inglesa de 13 meses violada pelo pai antes de morrer
Notícias ao Minuto

08:48 - 16/01/18 por Liliana Lopes Monteiro

Mundo Crime

O médico-legista David Roberts, do instituto de medicina legal de Cumbria, no Reino Unido, confirmou esta segunda-feira que Poppi Worthington, de 13 meses, terá sido violada pelo pai antes de morrer sufocada na noite de 12 de dezembro de 2012.

Apesar de confirmar o abuso sexual, David Roberts diz que não terá sido essa a causa de morte. Segundo as provas forenses averiguadas na autópsia mais recente, a bebé não terá morrido após ou durante a violação, mas horas mais tarde enquanto dormia na cama dos pais.

Esta nova autópsia, dizem as publicações britânicas The Guardian e a BBC, terá sido pedida pela justiça por ainda estarem por explicar vários ferimentos suspeitos detetados no corpo de Poppi.

O médico legista aponta que as lesões sejam resultado da violação a que a criança foi sujeita. Porém, afirma que estas provas não transmitem a ideia clara de que a morte da criança terá sido premeditada. “A causa da morte estará associada ao facto de a bebé ter sido colocada num ambiente pouco seguro que poderia ter comprometido a sua respiração”, afirmou Roberts. Na altura, Poppi sofria de uma infeção respiratória, elemento que também poderá ter levado ao falecimento da criança.

Apesar das alegações feitas contra o pai, é provável que Paul Worthington não chegue a ser julgado, já que a investigação policial e as provas forenses recolhidas no início da investigação se encontram comprometidas.

A fralda que Poppi usava na noite do crime, assim com a parte de baixo do seu pijama, nunca foram encontradas, por exemplo, e só oito meses depois da morte é que a polícia local começou uma investigação a fundo e prendeu Worthington e a sua mulher.

O pai da bebé mantém a garantia da sua inocência desde novembro de 2016, altura em que a Crown Prosecution Service começou a considerar a sua possível culpa.

Forçado a prestar declarações sobre o sucedido, Worthington foi apresentado em tribunal e terá recusado responder a 252 questões relacionadas com a noite da morte da filha, alegando estar a exercer o seu direito legal de não dizer nada que o pudesse incriminar.

Mais recentemente, a própria polícia de Cumbria foi colocada sob investigação por alegada negligência no tratamento do caso.

Os primeiros detetives a investigar o caso estão a ser acusados de comprometerem e de perderem várias provas importantes, para lá de terem agido de forma ‘não estruturada e desorganizada’, mesmo tendo em conta que existiam suspeitas de crime desde início.

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