Ex-conselheiro de Trump critica encontros com russos. Trump responde
Em causa estará uma reunião "pouco patriótica" na Trump Tower entre russos e um dos filhos de Trump. O presidente dos Estados Unidos diz que o seu antigo conselheiro "enlouqueceu".
© Getty Images
Mundo Estados Unidos
A polémica em torno da investigação ao alegado conluio com a Rússia durante a campanha de Donald Trump continua a dar que falar.
O The Guardian deu a conhecer esta quarta-feira algumas revelações que vão surgir num novo livro.
Em causa está um trabalho do jornalista Michael Wolff intitulado 'Fury and Fire: Inside the Trump White House', baseado em cerca de 200 entrevistas a elementos próximos da campanha e do staff da Casa Branca de Trump.
Entre os entrevistados está Steve Bannon, figura de peso da alt-right (uma das linhas ideológicas em ascensão entre a extrema-direita norte-americana). Bannon foi o estratega da campanha que levou Trump à presidência e foi um dos seus mais próximos conselheiros até ter sido afastado.
Na entrevista em causa, Bannon diz que acredita que investigação em curso sobre a alegada interferência da Rússia nas eleições dos Estados Unidos vai fazer uma vítima: Donald Trump Jr, filho do presidente, que ao longo da campanha terá mantido vários contactos e reuniãos que Bannon descreve como “pouco patrióticos” com pessoas ligadas ao Kremlin. Bannon fala ainda numa reunião na Trump Tower, o famoso 'quartel-general' de Trump em Nova Iorque, que no limite poderia ser vista como "traição".
Entre as declarações a que o The Guardian dá destaque, está uma em que Bannon diz que vão "partir [Donald Trump Jr.] como um ovo na televisão" devido a este caso.
Donald Trump respondeu num comunicado citado pela Reuters: "Steve Bannon não tem nada a ver comigo ou com a minha presidência. Quando ele foi despedido, não perdeu apenas o emprego, perdeu também a cabeça", afirmou o presidente dos Estados Unidos.
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