Bolívia considera que Guatemala mudar embaixada é um "ato ridículo"
O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou hoje a decisão de Guatemala em transferir a embaixada que o país tem em Telavive para Jerusalém, classificando-o como um "ato ridículo" em busca de "migalhas" dos Estados Unidos.
© Reuters
Mundo Evo Morales
"Num ato completamente ridículo para a comunidade internacional, o Governo de Guatemala ignora a resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas e decide mudar a sua embaixada para Jerusalém", afirma Evo Morales, numa publicação na rede social Twitter.
O responsável acrescenta que lamenta "que alguns governos vendem a sua lealdade ao império para não perderem migalhas dos Estados Unidos".
O Presidente de Guatemala, Jimmy Morales, anunciou no domingo que o país vai transferir a embaixada que tem em Telavive para Jerusalém, no seguimento da aliança com os Estados Unidos, que reconheceram esta última cidade como capital de Israel.
Guatemala, Honduras, Islas Marshall, Micronesia, Nauru, Palau e Togo aliaram-se aos Estados Unidos para reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Trump anunciou em 06 de dezembro que os Estados Unidos reconhecem Jerusalém como capital de Israel e que vão transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, contrariando a posição da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos países europeus, árabes e muçulmanos, assim como a linha diplomática seguida por Washington ao longo de décadas.
A questão de Jerusalém é uma das mais complicadas e delicadas do conflito israelo-palestiniano, um dos mais antigos do mundo.
Israel ocupa Jerusalém oriental desde 1967 e declarou, em 1980, toda a cidade de Jerusalém como a sua capital indivisa.
Os palestinianos querem fazer de Jerusalém oriental a capital de um desejado Estado palestiniano, coexistente em paz com Israel.
Jerusalém é considerada uma cidade santa para cristãos, judeus e muçulmanos.
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