Netanyahu satisfeito com países que rejeitaram resolução na ONU
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou estar satisfeito com o número de países que não apoiaram hoje na Assembleia-geral da ONU uma resolução que condena o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel.
© Reuters
Mundo Reação
"Em Israel, rejeitamos esta decisão da ONU e reagimos com satisfação face ao número importante de países que não votaram a favor desta decisão", disse o primeiro-ministro de Israel, citado num comunicado divulgado pelo seu gabinete.
Um grupo de 128 países votou a favor da resolução não vinculativa, nove contra (Estados Unidos, Israel, Guatemala, Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Palau e as ilhas Marshall) e 35 optaram pela abstenção.
Com base nos números divulgados, a votação contou com a participação de 172 dos 193 países que integram a Assembleia-geral da ONU.
"Agradecemos ao Presidente (dos Estados Unidos), Donald Trump, pela sua posição clara e precisa sobre Jerusalém e agradecemos aos países que votaram em conjunto com Israel, juntamente com a verdade", acrescentou Netanyahu.
Esta votação na Assembleia-geral acontece depois de Washington ter recorrido, na segunda-feira, ao seu direito de veto no Conselho de Segurança para impedir a adoção de uma resolução que também condenava a decisão norte-americana.
Ao contrário do que se passa no Conselho de Segurança (os cinco membros permanentes do órgão têm direito de veto), na Assembleia-geral da ONU não há direito de veto e os textos adotados não são vinculativos.
Trump anunciou a 06 de dezembro que os Estados Unidos reconhecem Jerusalém como capital de Israel e que vão transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, contrariando a posição da ONU e dos países europeus, árabes e muçulmanos, assim como a linha diplomática seguida por Washington ao longo de décadas.
A questão de Jerusalém é uma das mais complicadas e delicadas do conflito israelo-palestiniano, um dos mais antigos do mundo.
Israel ocupa Jerusalém oriental desde 1967 e declarou, em 1980, toda a cidade de Jerusalém como a sua capital indivisa.
Os palestinianos querem fazer de Jerusalém oriental a capital de um desejado Estado palestiniano, coexistente em paz com Israel.
Jerusalém é considerada uma cidade santa para cristãos, judeus e muçulmanos.
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