Equipa norte-americana terá pagado a McKayla para não revelar abusos
Ginasta alega que assinou acordo em troca de dinheiro.
© Reuters
Mundo Ginástica
A ginasta olímpica, medalha de ouro, McKayla Maroney alega que a equipa norte-americana de ginástica a terá tentado 'calar' para que esta não revelasse os abusos sexuais de que foi vítima por parte do médico da equipa.
Segundo a própria, esta terá aceitado assinar um acordo a troco de um milhão de dólares. A ginasta acredita que a equipa se aproveitou do seu "estado mental frágil" para forçá-la a aceitar o acordo de confidencialidade em troca do dinheiro que precisava para suportar os seus tratamentos psicológicos.
Sob o acordo, que a ginasta diz ter sido "ilegal", Maroney poderia ter que pagar mais de 100 mil dólares caso denunciasse os abusos.
A ginasta apresentou, esta quarta-feira, uma queixa judicial contra a equipa e contra o Comité Olímpico dos Estados Unidos. A queixa visa invalidar o acordo e as suas cláusulas de confidencialidade, alegando que segundo a lei da California tais disposições não são permitidas para algo que possa ser processado como uma infração sexual.
Recorde-se que a ginasta olímpica McKayla Maroney revelou que foi sexualmente abusada, durante sete anos, pelo médico da equipa norte-americana. Os abusos aconteceram desde os seus 13 anos até ao ano passado, altura em que abandonou a modalidade.
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