Jerusalém: Nações muçulmanas querem anular na ONU decisão dos EUA
O Presidente da Turquia anunciou hoje que as nações muçulmanas vão pedir à ONU a "anulação" da decisão dos Estados Unidos em reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
© Reuters
Mundo Tayyip Erdogan
Recep Tayyip Erdogan, que falava por videoconferência desde a província turca de Konya, afirmou que a iniciativa será apresentada primeiro no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Se for votada, nós trabalharemos com a Assembleia Geral das Nações Unidas, para a anulação desta injusta e ilegal decisão", acentuou o Presidente da Turquia.
O anúncio de Erdogan vem na sequência da cimeira de quarta-feira da Organização Islâmica de Cooperação) que declarou Jerusalém Oriental como a capital da Palestina ocupada e instou o mundo a reconhecer o Estado da Palestina.
A Turquia tem sido uma das vozes mais críticas da decisão do Presidente do Estados Unidos, Donald Trump, que no passado dia 06 de dezembro proclamou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, em conformidade com o princípio, consagrado em resoluções das Nações Unidas, de que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.
A questão de Jerusalém é uma das mais complicadas e delicadas do conflito israelo-palestiniano, um dos mais antigos do mundo.
Israel ocupa Jerusalém Oriental desde 1967 e declarou, em 1980, toda a cidade de Jerusalém como a sua capital indivisa.
Os palestinianos querem fazer de Jerusalém Oriental a capital de um desejado Estado palestiniano, coexistente em paz com Israel.
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