Médico de fertilidade usou o próprio esperma para engravidar doentes
Homem admitiu ter usado o seu esperma quando não tinha dadores disponíveis.
© iStock
Mundo Estados Unidos
Um médico do Indiana, acusado de usar o próprio esperma para engravidar dezenas de doentes, sem o seu consentimento, escapou a uma pena de prisão.
O médico Donald Cline, de 77 anos, é acusado de ser pai de pelo menos oito crianças, de diferentes mulheres, que se apresentaram no seu consultório para tratamentos de fertilidade entre entre 1970 e 1980.
Donald, que já está reformado, foi considerado culpado esta quinta-feira por ter mentido aos investigadores. Contudo, não foi condenado porque não existe nenhuma lei naquele estado que considere crime aquilo que fez.
As suspeitas contra o médico surgiram em 2015 quando uma das crianças descobriu que tinha oito ADN compatíveis com o seu depois de efetuar um teste genético na companhia onde trabalhava o médico.
Na altura, era usado esperma vivo aos invés de amostras congeladas, refere o New York Daily News, o que levou as autoridades a questionar quem teria sido a pessoa que tinha doado tanto esperma.
O médico, após numa primeira abordagem ter negado o seu envolvimento no caso, acabou por confessar depois ter usado o seu próprio esperma, quando não tinha o de outros dadores disponíveis. Acredita-se que tenha feito isso mais de 50 vezes.
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