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Vice-presidente do Equador condenado a seis anos de prisão
O Tribunal Nacional de Justiça equatoriano condenou hoje o vice-Presidente equatoriano, Jorge Glas, que não está em funções, a seis anos de prisão por associação ilícita no esquema de corrupção originado pelos subornos da empresa brasileira Odebrecht.
© Lusa
Mundo Casos
Para o tribunal, o depoimento do denunciante da Odebrecht, José Conceição Santos, demonstra que os atos executados por Jorge Glas são "principais" para o crime de associação ilícita em cinco projetos estratégicos e que esses factos são demonstrados "por outros meios de prova".
Os juízes declararam hoje a sentença naquele que é o primeiro processo no Equador sobre o caso da empresa brasileira, em que foram acusados o vice-presidente equatoriano, o seu tio e outras sete pessoas.
A pena máxima de seis anos foi também imposta ao tio do vice-presidente, Ricardo Rivera, e a outros três acusados. Os outros acusados tiveram penas menores e um deles, Diego Cabrera, foi absolvido.
"A sentença é inócua e bárbara", disse Eduardo Franco Loor, advogado de Jorge Glas, quando estava a sair da sala de audiências.
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