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Ataques aéreos no Iémen fazem 30 mortos e dezenas de feridos

Pelo menos 30 pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas hoje na sequência de ataques aéreos contra um campo dos rebeldes Houthis na capital do Iémen, indica um balanço revisto em alta divulgado pela televisão Al-Massira.

Ataques aéreos no Iémen fazem 30 mortos e dezenas de feridos
Notícias ao Minuto

14:17 - 13/12/17 por Lusa

Mundo Novo balanço

O balanço anterior dos ataques - realizados pela coligação liderada pela Arábia Saudita - davam conta de 12 mortos e 80 feridos. A instalação visada era um campo de prisioneiros controlada pelos rebeldes Houthis em Sanaa.

Na atualização dos dados, a cadeia de televisão Al-Massira, controlada pelos rebeldes, não precisou quantos rebeldes e quantos prisioneiros tinham morrido no ataque. No balanço anterior a Al-Massira noticiou que apenas prisioneiros tinham morrido nos raides.

O campo - gerido pela polícia militar, subordinada aos rebeldes - foi alvo de sete ataques aéreos.

Um fotógrafo da France-Presse que se deslocou ao local reportou ter visto edifícios e veículos danificados. Um dos guardas precisou que os ataques começaram à 01:00 (04:00 em Lisboa).

Segundo a mesma fonte, o primeiro ataque atingiu uma ala do campo onde se encontravam prisioneiros - vários dos quais tentaram fugir.

A cadeia Al-Massira adiantou que o campo albergava 180 detidos, feitos prisioneiros - na sua maioria - nas várias "frentes de guerra" no Iémen.

No domingo, pelo menos 26 rebeldes Houthis foram mortos em ataques aéreos atribuídos à coligação sob comando saudita, dirigidos contra um campo de treino na província de Hajjah (noroeste).

A coligação liderada por Riade começou a intervir no Iémen em março de 2015, para conter o avanço dos Houthis, apoiados pelo Irão. Os rebeldes já tinham conquistado várias regiões do país, incluindo a capital, Sanaa, cidade que ainda controlam.

A guerra no Iémen já fez mais de 8.750 mortos e 50 mil feridos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

As Nações Unidas consideram que o Iémen é, atualmente, a "pior crise humanitária do Mundo".

Na segunda-feira, o coordenador humanitário da ONU no Iémen, Jamie McGoldrick, declarou que 8,4 milhões de pessoas naquele país estão à beira da fome.

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