Jean-Claude Juncker 'apanhado' em polémica de escutas ilegais
O atual presidente da Comissão Europeia vê-se, assim, envolvido numa polémica que engloba uma investigação judicial.
© Reuters
Mundo Luxemburgo
A justiça luxemburguesa está a braços com uma investigação a alegadas escutas ilegais que tem como principal suspeito Marco Mille, que à data dos factos era diretor dos serviços secretos do grão-ducado.
Uma das conversas gravadas de forma alegadamente ilegal envolve o então primeiro-ministro do Luxemburgo Jean-Claude Juncker, que é, atualmente, o presidente da Comissão Europeia.
O caso remonta a 2007. Há fortes suspeitas de que funcionários do então Executivo luxemburguês terão editado e manipulado a gravação da conversa entre Juncker e Milles.
A ligação do presidente da Comissão Europeia a esta investigação, revela o jornal The Times, não se fica pela sua participação na conversa. A justiça do grão-ducado quer apurar se Juncker tinha conhecimento da existência das escutas ilegais e se a autorização partiu do próprio.
O jornal The Times esclarece que Juncker não é suspeito, mas sim três seus antigos funcionários que são agora suspeitos de terem dado prestado falsas declarações ao parlamento e à justiça luxemburguesa. No entanto, o presidente da Comissão Europeia poderá vir a ser responsabilizado, uma vez que à data dos factos era o chefe do Governo.
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