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Tribunal condena 24 ativistas a penas entre um a 12 anos de prisão
Um tribunal de Alhucemas, no norte do Marrocos, condenou nas últimas horas 24 ativistas a penas que variam entre um e doze anos de prisão pela participação em manifestações este ano na região de Rif, informaram hoje fontes judiciais.
© iStock
Mundo Marrocos
No julgamento, que decorreu hoje, o tribunal condenou um jovem, preso no mês de agosto, a 12 anos de prisão, e três dos seus companheiros, entre os quais um menor de idade, foram sentenciados entre um a três anos de reclusão.
Os condenados foram acusados de queimarem um veículo das forças de segurança, empregarem a violência contra os agentes e realizarem protestos não autorizados.
O mesmo tribunal condenou, na madrugada de segunda-feira, outros vinte ativistas a penas entre um a três anos de prisão por participarem nas manifestações.
Catorze destes ativistas foram condenados a dois anos de prisão, enquanto outros três foram sentenciados a dois anos e meio.
Segundo a fonte judicial, outros dois foram condenados três anos de prisão e um outro a doze meses.
Estes ativistas foram processados por criarem obstáculos na via pública, manifestarem-se sem autorização e humilharem agentes de segurança.
Na mesma cidade, a polícia colocou um grupo de 18 ativistas em prisão preventiva por suposta participação em distúrbios que tiveram lugar no passado domingo na localidade de Imzuren.
No final do mês passado, a Amnistia Internacional assinalou que cerca de 410 ativistas desta organização em Rif, entre eles o líder Naser Zafzafi, estavam a ser julgados ou cumprindo penas que vão de seis meses a 20 anos de prisão em Casablanca ou em Alhucemas.
Os protestos sociais em Rif explodiram em outubro de 2016, depois da morte de um vendedor de peixe, esmagado dentro um camião do lixo, onde as autoridades haviam jogado a sua mercadoria, que havia sido confiscada.
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