Parlamento da Hungria recusa "pressão" da UE sobre refugiados
O Parlamento da Hungria aprovou hoje uma resolução contra a "pressão" das instituições da União Europeia (UE) para impor uma repartição dos refugiados pelos Estados-membros.
© Reuters
Mundo Viktor Orban
O texto, adotado com 142 votos a favor e três contra, foi apoiado pelo partido conservador no poder, o Fidesz, e o partido de extrema-direita Jobbik, terceira força política.
A oposição de esquerda e os ecologistas não participaram na votação.
"O Parlamento húngaro recusa que se inicie uma relocalização permanente e obrigatória causando dano às nações europeias", lê-se no texto.
A resolução pede ao Governo que "não ceda à pressão do Parlamento Europeu e à burocracia da União, defenda os direitos da pátria e recuse o Plano Soros", acrescenta, referindo-se a um suposto plano do magnata norte-americano de origem húngara George Soros para a entrada maciça de migrantes.
O governo do primeiro-ministro Viktor Órban acusa há meses George Soros de defender o acolhimento pela Europa de um milhão de refugiados por ano e a sua repartição, obrigatória, por todos os países membros.
Soros desmentiu a existência de um tal plano e acusou Órban de procurar um inimigo externo para congregar apoios com vista às legislativas previstas para a próxima primavera.
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