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Hezbollah apela para protesto na segunda feira contra a decisão de Trump

O movimento xiita libanês Hezbollah, inimigo declarado de Israel, apelou hoje para uma "manifestação massiva" na segunda-feira, contra a decisão do Presidente dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital israelita.

Hezbollah apela para protesto na segunda feira contra a decisão de Trump
Notícias ao Minuto

19:23 - 07/12/17 por Lusa

Mundo Jerusalém

O dirigente do Hezbollah Hassan Nasrallah apelou "a toda a gente para uma grande manifestação popular para protestar e denunciar esta agressão norte-americana e esta decisão injusta", além de "exprimir a solidariedade para com o povo palestino".

A manifestação foi convocada para o meio-dia, nos subúrbios sul (bastião do Hezbolahh) de Beirute, capital do Líbano.

"Apelo para que homens, mulheres, jovens e velhos, vão aos subúrbios sul de Beirute e a todos que desejem se manifestar", acrescentou Nasrallah, num discurso retransmitido na televisão.

O dirigente do Hezbollah dirigiu-se também aos habitantes "dos campos de refugiados à participação", em referência aos 12 campos de refugiados palestinianos no Líbano, instalados perto do Estado de Israel.

Em reação à decisão de Donald Trump, na quarta-feira, Nasrallah disse que foi a "segunda declaração Balfour", em alusão ao texto publicado em 02 de novembro de 1917, assinado pelo então ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Arthur Balfour.

Nesse texto, Balfour afirmou que "o Governo britânico considera favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar para o povo judeu".

A decisão de Trump em reconhecer formalmente Jerusalém como capital de Israel provocou uma onda de condenações em todo o mundo.

A maioria dos países não reconhece a Cidade Santa como a capital de Israel e defende que a questão necessita de ser negociada com os palestinianos.

Em 2006, Israel e o Hezbollah travaram um conflito armado, que provocou mais de 1.200 mortos libaneses, principalmente civis, e 160 soldados israelitas.

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