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Juncker lamenta morte de Johnny Hallyday, ídolo de gerações pela Europa

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, lamentou hoje a morte do músico francês Johnny Hallyday, lembrando que todas as gerações, pela Europa fora, ouviram e apreciaram as suas canções.

Juncker lamenta morte de Johnny Hallyday, ídolo de gerações pela Europa
Notícias ao Minuto

11:05 - 06/12/17 por Lusa

Mundo Reação

'Johnny Hallyday, que nos deixou esta noite, não era apenas o ídolo da juventude', pode ler-se na declaração do presidente da Comissão Europeia.

Segundo Juncker, que endereçou os seus pensamentos à família do músico, 'todas as gerações, um pouco por toda a Europa e além dela, escutaram e amaram os seus grandes sucessos que reconciliaram a 'chanson' francesa e a música americana'.

Johnny Hallyday, considerado o pai do rock & roll francês, morreu hoje, em Paris, aos 74 anos, vítima de cancro, informou a família.

O músico morreu na sua casa em Marnes-la-Coquette, a oeste de Paris, para onde foi transferido após ter deixado uma clínica da capital francesa onde esteve internado seis dias, segundo um comunicado divulgado pela mulher, Laeticia.

'Johnny Hallyday partiu. Escrevo estas palavras sem acreditar. (...) Ele deixou-nos esta noite como venceu tudo ao longo da sua vida, com coragem e dignidade', escreveu.

Jean-Philippe Léo Smet, de seu verdadeiro nome, nasceu em Paris, na França ocupada de 1943. Filho da modelo Huguette Clerc e do artista belga de 'music-hall' Léon Smet, viveu em Londres com a tia e o marido desta, um artista de variedades a quem 'roubou' o nome artístico.

Conhecido como o 'Elvis francês' era sempre comparado em França com o 'rei'. Foi precisamente o tema 'Loving You', do seu ídolo Elvis Presley, que o levou a decidir que queria ser cantor e tocar em estabelecimentos noturnos.

Hallyday foi uma das maiores estrelas francesas, com uma carreira de mais de 50 anos e mais de 900 canções, com 100 milhões de discos vendidos.

Entre os seus temas de rock & roll contam-se 'Rester vivant', 'O Carole' ou 'Noir c'est noir', a versão francesa de 'Black is black', de Los Bravos. Também 'Au Café de l'Avenir', 'Oh! ma jolie Sarah', 'Gabrielle', 'La fille de l'été dernier', 'Allumer le feu' ou os clássicos 'Mystery Train' ou 'Blue Suede Shoes'.

Nos concertos não faltaram também hinos de gerações como 'Requiem pour un fou', 'Ma gueule', 'L'Idole des jeunes', 'Que je t'aime', a lírica 'J'ai pleuré sur ma guitare' ou temas 'pop' como 'Quelque chose de Tennessee'.

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