Três acusados por assassinato de jornalista que abalou Malta
Os homens declararam-se inocentes.
© Reuters
Mundo Crime
Três homens foram acusados do homicídio da jornalista de investigação maltesa, Daphne Carruana Galizia.
Os homens declararam-se inocentes, contam os meios de comunicação locais, citados pela BBC, estando também acusados da posse de material para fabrico de bombas e de armas.
A jornalista, de 53 anos, morreu depois de uma bomba ter sido colocada no seu carro, pouco depois de sair de casa, a 16 de outubro deste ano.
Daphne era conhecida por ter revelado vários casos de corrupção no governo de Malta, que envolviam o primeiro-ministro, a sua mulher e vários ministros, resultantes da informação divulgada com o caso Panama Papers.
Na segunda-feira, a polícia deteve 10 pessoas de nacionalidade maltesa que estariam ligadas à morte da jornalista. Os três homens formalmente acusados estavam entre estes detidos. Segundo a Fox News, os restantes sete foram libertados sob fiança.
O primeiro-ministro maltês disse aos jornalistas que alguns dos detidos já eram conhecidos pela polícia e que outros tinham cadastro criminal.
O governo oferecia uma recompensa de 1 milhão de euros por informações relacionadas com o assassinato.
A investigação contava com peritos internacionais, incluindo agentes do FBI, que foram recrutados para ajudar no caso.
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