Foi despedida por viver com o namorado. Agora, venceu o caso em tribunal
Zelda de Groen trabalhava num infantário bastante religioso e foi despedida quando a direção descobriu que ela vivia com o seu namorado. Levou o caso à justiça e acabou por vencer.
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Mundo Reino Unido
Uma educadora de infância num infantário judaico, em Londres, foi despedida por “viver em pecado” com o seu namorado. Decidiu, então, processar a direção do infantário e a justiça acabou por dar-lhe razão.
Tudo começou no ano passado, quando Zelda de Groen, que tinha 23 anos na altura, foi a um churrasco, promovido pelo infantário onde trabalhava, com o seu namorado. Em conversa com a diretora do infantário, acabou por dizer que não era casada mas que, apesar disso, vivia na mesma casa do companheiro.
Cerca de quatro semanas depois, Zelda foi chamada para uma reunião com a direção do infantário, profundamente religioso. Foi então que Mendy Freundlich, fundadora do infantário, e Dina Toron, responsável pelo mesmo, informaram Zelda de que não iriam tolerar que ela vivesse na mesma casa que um homem que não fosse seu marido.
A educadora de infância, ao recusar o ultimato feito pela direção, acabou por ser despedida. Decidiu então levar o caso a tribunal, acusando a direção do infantário de discriminação sexual e religiosa.
Segundo o The Independent, o juiz considerou que o despedimento representou uma “humilhação” para Zelda, para além de ser um caso “degradante e ofensivo”.
Agora, Zelda, que entretanto acabou por casar com o seu companheiro, deverá receber uma indemnização no valor de 22 mil euros.
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